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23 novembro 2012

DILEMAS SOBRE A AUTO-HEMOTERAPIA

   
     Surgida no início do século passado na França e estudada na década de 30 nos Estados Unidos e no Brasil, essa terapia foi retomada e popularizada em meados de 1980, pelo médico e defensor da prática, Dr. Luiz Moura, que por esse motivo teve seu registro cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro CREMERJ.

     Baseado em relatos desse corajoso profissional, a prática consiste na retirada sanguínea  de uma veia periférica do próprio indivíduo, em certo volume, de acordo com a gravidade patológica,voltando a injetá-lo,por via intramuscular ou subcutânea(braço ou nádegas). O sangue aplicado no músculo é identificado pelo organismo como um corpo estranho, induzindo o sistema imunológico a produzir quantidades expressivas de macrófagos (células responsáveis pela defesa do organismo). Contudo, ainda  não há  comprovação científica que demonstre eficácia e segurança pelos defensores do método.

     Conforme a legislação brasileira, unicamente o especialista em Hematologia ou Hematoterapia (ou a entidade profissional devidamente reconhecida para este propósito pelo Sistema de Saúde), poderá responsabilizar-se pelos procedimentos hemoterápicos. O  Conselho Federal de Medicina brasileira impede que os profissionais da classe exerçam essa  prática por não ser considerada  um tratamento médico comprovado. A  Agência Nacional  de Vigilância Sanitária (ANVISA ), o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP ) consideram que a auto-hemoterapia apresenta riscos à saúde. A não comprovação de indicadores  é um dos motivos que a ANVISA, no  Brasil, considera a auto-hemoterapia  uma violação sanitária e em virtude disso submete os atraídos à Prática (intensa ou passivamente) às punições previstas em lei.

     Contrariamente e esta posição, os adeptos da   auto-hemoterapia alegam o desinteresse da comprovação científica pelos  órgãos competentes pela consequente lesão financeira das indústrias farmacêuticas pois a terapia dispensaria a grande dependência medicamentosa .


Observa-se que são necessárias providências das autoridades,  visando resolver a situação, que até então tem trazido  prejuízos à população defensora ativa da auto-hemoterapia.

Fonte de Pesquisas: 


                                       


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