Inseridos no contexto social e em seus parâmetros de modelo,
os indivíduos muitas vezes se deparam com questões pessoais duvidosas diante
seus conceitos de valorização e reconhecimento pessoal. Estar “na moda”, é uma
atitude quase que impossível e essa incapacidade afeta diretamente no seu
conceito intimo de como ser visto aos olhos dos outros. A autoestima, conceituada
como a reflexão pessoal do individuo acerca de seus valores e seu
autorrespeito, vem sendo prejudicada, progressivamente, pelo exterior, por não
sentir-se condizente com os estereótipos. Consequência inconsciente, mas que
vem atrapalhando muitas pessoas a se aceitarem e conscientizarem-se da sua
situação, trazendo respostas negativas ao convívio social e pessoal, levando-os
à depressão ou situações piores, como o suicídio. Seja pela questão física,
profissional, status, a cada dia as pessoas têm precisado de acompanhamentos psicológicos para restabelecerem como “ importantes” no mundo.
Segundo orientações
contidas por um psicólogo, no blog opsicologo, a autoestima começa a se formar
na 1º infância, quando a criança entende que tudo o que é dito por seus pais é
verídico e a partir de então estabelece uma conduta aceitável a tudo o que
escuta. Por exemplo, se uma criança ouve frequentemente de seus pais que não
consegue fazer nada direito, que não e capaz de ter responsabilidades com suas coisas,
ela crescerá acreditando que não consegue fazer nada sozinha, envolvendo-se
emocionalmente com diversos indivíduos
porque “aprendeu” quando criança, a ter o apoio de outras pessoas. Cria-se o
que na psicologia humana é tratado como Self-subdesenvolvido. Graças a esta
ciência, através das terapias, esses problemas são sanados fazendo com que o
indivíduo aprenda a ter pensamentos próprios, autorrespeito e autoconfiança. As
terapias desconstroem todos os distúrbios psicológicos vividos na fase adulta e
consequentes do que foi construído na
infância, como a síndrome do pânico, timidez, perfeccionismo... permitindo
que haja uma autoestima rebaixada ou baixa-estima.Outros problemas que afetam
esses indivíduos vulneráveis são os
comentários negativos à sua pessoa, geralmente vindos de alguém do seu convívio
ou as informações contidas nos estereótipos do mundo contemporâneo.Esses
resultados pioram ainda mais suas
indecisões, inseguranças, medos, auto- criticas, obrigando-as, instintivamente,
ao desejo de agradar sempre quem estiver ao seu lado para não viverem isoladas.
Pesquisas recentes sobre a autoestima apontam novidades. Primeiro
que há possibilidades da alternância alta e baixa numa mesma pessoa. ”Um
indivíduo pode ter confiança plena em si próprio, mas se sentir a última das
criaturas no âmbito pessoal,e vice-versa”,disse a Veja o psicólogo Daniel Hart,da
Universidade Rutgers,nos Estados Unidos.destacando a teoria num artigo do livro
Self-Esteem:Issues and Answers (Autoestima: Casos e Respostas), lançado em 2011.” . "Isso indica que, para aumentar
a autoestima, não basta apenas ter pensamentos positivos O ideal é
concentrar-se nos pontos fracos que podem ser mudados e melhorados",
observa Hart. Segundo médicos e psicólogos, para melhorar o rebaixamento da autoestima
é necessário a identificação dos comportamentos e as crenças negativas
construídas durante a vida.Situações como não acreditar na capacidade de
realizar projetos, não conseguir ter êxito na vida, arranjar um bom emprego, não
ter privilégio, devem ser refletidos e retirados dos pensamentos para uma vida
harmoniosa. Não deve se ter uma visão distorcida e negativa de si
mesmo,conseguindo,dessa forma,motivação para viver.
REGRAS BÁSICAS PARA ELEVAR A AUTOESTIMA:
1- Examinar o passado. Esse é um passo crucial para elevar a
autoestima. Ao fazer essa retrospectiva, é possível perceber que alguns erros
do passado podem ser corrigidos e outros não. Ao deparar com o que não pode ser
mudado, o melhor a fazer é aceitar a situação, esquecer esses erros e se
concentrar apenas no que pode ser melhorado.
2- Achar um meio-termo. Quem sofre de baixa autoestima costuma
seguir a linha de pensamento do "tudo ou nada", ou seja: se uma
tarefa realizada não saiu perfeita, foi um tremendo fiasco. 09/12/12 Revista
VEJA | Edição 2015 | 4 de julho de 2007 se
uma tarefa realizada não saiu perfeita, foi um tremendo fiasco. Há uma grande
diferença entre dizer "Eu fracassei três vezes" e
"Eu sou um fracasso". Segundo os psicólogos, é
preciso se esforçar para encontrar um meio-termo. Uma tarefa que não saiu perfeita
dessa vez pode ser melhorada no futuro.
3- Dar um sentido à vida. Um estudo do Instituto de Envelhecimento
da Universidade da Flórida concluiu que pessoas que dão um sentido à vida,
prestando serviços comunitários ou investindo numa segunda carreira, se sentem
mais satisfeitas consigo mesmas e apresentam autoestima elevada e estável.
4- Focar os aspectos positivos. A pessoa que sofre de baixa autoestima
tende a concentrar sua atenção apenas nos aspectos negativos de determinada
situação. Se o chefe menciona os pontos fortes e fracos de um projeto
apresentado, por exemplo, ela vai lembrar e remoer apenas as críticas,
ignorando os elogios.
5- Ao se concentrar nos pontos positivos, a percepção do
indivíduo sobre a mesma situação muda para melhor.
6- Comentar com a família e os amigos as realizações positivas.
Um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology, da
Associação Americana de Psicologia, concluiu que alardear o próprio sucesso
ajuda a reforçar a autoconfiança e a elevar a autoestima e neutraliza os
pensamentos de autodepreciação.
6- Fazer ginástica. Vários estudos mostram que a prática
regular de exercícios ajuda a elevar a autoestima.
PENSE NISSO: NINGUÉM É IMPERFEITO AOS OLHOS DE DEUS,VOCÊ
NÃO PRECISA ESTAR “MAGRA”PARA SER FELIZ,VOCÊ É CAPAZ COMO TODAS AS OUTRAS
PESSOAS,NINGUÉM É MAIS INTELIGENTE QUE NINGUÉM,VOCÊ É ESPECIAL E INSUBSTITUÍVEL
NESSE MUNDO...
Fontes de pesquisas:
Revista Veja
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